segunda-feira, 22 de abril de 2013

Serviço público



Era inevitável, já o sabíamos. Pinto da Costa tinha de falar. Falar para criticar João Capela. Falar para tentar camuflar a época mais pífia dos últimos 20 anos do FC Porto. Falar para dizer que afinal os “árbitros podem pôr as leis no bolso e não as aplicar”.

É verdade, Pinto da Costa falou de leis. Não há maior contradição que esta. O homem que foi condenado por corrupção desportiva, que foi apanhado nas escutas telefónicas a propor “ofertas” de carne e osso, mas não só, a árbitros deste país, decidiu agora – pensando talvez haver uma amnésia colectiva no país – invocar a lei.

Lei é uma palavra que devia queimar na boca de Pinto da Costa. O que vale é que Carolina Salgado nos vai fazer lembrar no Big Brother da TVI algumas das histórias que mais deviam envergonhar a justiça portuguesa. Afinal de contas o Big Brother pode fazer serviço público.

Pinto da Costa disse que João Capela vai ter "muito futuro". Estou de acordo, principalmente porque não tem passado no "Apito Dourado". E afinal de contas quem foi o dirigente que ainda em Dezembro passado dizia que "só os estúpidos é que falavam de arbitragem"? Quem foi? Pois é, a memória é sempre uma coisa perigosa.

A avença de um subdirector



Podemos dizer e adjectivar o Benfica-Sporting de ontem de várias formas, aliás já ontem foi possível ver os vários comentadores de rádio e televisão debitar longas análises sobre o jogo. A vitória é justa, como também é justo que se discuta a hipótese de Capela não poder ter em Portugal um critério “largo” como ontem quis ter, e teve, para os dois lados.

O Benfica marcou dois golos limpos, o segundo devia ir directamente para o Museu do Louvre como peça de arte que é. Os teóricos do futebol vão ficar a reclamar penáltis que não foram assinalados, como o Benfica já reclamou no passado. A verdade é que justificar a vitória do Benfica dessa forma é mesquinho e profundamente injusto.

O Record decidiu na capa publicar uma dita “sentença Record” que determina que ficaram dois penáltis por marcar. O mais estranho é que lá dentro a “Sentença Record” não é assinada, o que é logo mau sinal. Fica sem credibilidade e nem sequer é consensual com a opinião daqueles que o jornal convidou para emitir opinião sobre o assunto.

Mais estranho ainda é que Pedro Sousa, o assessor do Sporting, contratado por Godinho Lopes mas que na fase final do mandato deste já estava a colaborar com Bruno Carvalho e por isso se justifica a sua continuidade na actual estrutura (a traição é sempre premiada), tenha recebido um telefonema do subdirector do Record, de seu nome Bernardo Ribeiro, a dizer que as chefias só o deixavam assumir 2 penáltis.

É claro, que qual troféu, Pedro Sousa entendeu partilhar a informação com as chefias e nem só. Pedro Sousa tinha de mostrar que tem influência no Record.

A isenção não se apregoa, pratica-se, e actos destes comprometem o bom-nome do Record enquanto jornal que se quer não alinhado. Se eu fosse o director, assumia uma posição. Se fosse Paulo Fernandes, patrão da Cofina, despedia uma tão subserviente figura que se diz jornalista e afinal parece não passar de um simples avençado.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cavaco não representa o Estado. Ficou provado na Colômbia



Não são muitos os países que se podem orgulhar de ter um Nobel da Literatura. São menos ainda os países que, tendo um Nobel entre os seus cidadãos, não os referem (com orgulho) em eventos internacionais.

Pois bem, o discurso com que o Presidente da República, Cavaco Silva, inaugurou na noite de quarta-feira a Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), de que Portugal é o convidado de honra, foi o único entre as principais intervenções na sessão oficial que não fez referência a José Saramago. Diz muito do carácter e do sentido de Estado do professor Cavaco Silva. Sampaio nunca foi católico, mas nem foi por isso que deixou de respeitar a Igreja, estando presente no funeral do antigo cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro. Mário Soares também nunca confundiu o Estado com as suas opções políticas.

Cavaco confundiu, mais uma vez, agora na Colômbia, a representação do país com as suas convicções ideológicas. Lamentável.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vieira soube fazer esperar Jesus. Jesus soube esperar



Jorge Jesus não tem o dom da palavra de Mourinho, nem tem a postura e a estética do Special One, não veste como o treinador do Real Madrid, mas, apesar de em todos estes itens ficar atrás, já provou que a nível táctico (e isso é, ao fim de contas, o que realmente importa) não fica a dever nada a ninguém. Jesus, como qualquer outro treinador, alia qualidades e defeitos, mas as primeiras superam largamente os segundos. Nestes 4 anos de Benfica evoluiu, mesmo muito. É evidente que montaram à sua volta uma estrutura que o ajudou a fazer esta evolução, mas ele teve a inteligência de a aproveitar e dessa forma optimizar os resultados.

Vieira fez bem em manter o tabu da renovação até aqui, Jesus fez bem em desvalorizar essa “incerteza” porque – qualquer que seja o desfecho – não ficará sem trabalho no próximo ano, algo que Vítor Pereira não pode dizer. Mas uma coisa é certa: Vieira já decidiu que Jesus continua, e Jesus já decidiu que quer continuar. Dentro de poucas semanas ficaremos a saber a duração do contrato e os valores envolvidos, sendo certo que o caro ou o barato não depende do valor pago. Já vi jogadores muito caros serem altamente rentáveis, e jogadores baratos saírem demasiado caros. Com os treinadores é a mesma coisa… Mourinho sempre foi um treinador barato em qualquer dos clubes por onde passou, Vercauteren, apesar de auferir pouco, foi um treinador demasiado caro para o Sporting.

domingo, 7 de abril de 2013

Rangel (Rui), o devedor

aqui o tinha escrito, mas hoje a história vem toda no Correio da Manhã. Os calotes do juiz Rui Rangel vão sendo conhecidos e ao que parece "os credores" vão continuar a aparecer. O mais extraordinário é a reacção do caloteiro: "Ele que apresente documentos a provar a existência da dívida." Rangel não diz que a dívida não existe, o que diz é que não há provas documentais. Vamos ver se as provas não existem ou se os juízes se vão comportar de forma corporativa de modo a proteger um dos seus. O que já sabíamos e o que ficamos a saber depois do dia de hoje é uma vergonha para a magistratura portuguesa. Este senhor devia ser inibido de exercer a profissão e de poder usar as palavras transparência e verdade.



O doutor Luís Montenegro substitui o ex-doutor Relvas


Passos Coelho foi ontem a Belém apenas para saber da boca do presidente se este lhe dava apoio no orçamento rectificativo que vai ter de apresentar em função do chumbo do Tribunal Constitucional. As medidas que aí vêm vão ser pesadas e o primeiro-ministro precisava de ouvir que o PR lhe dava o seu apoio. Cavaco reafirmou-lhe que sim e a nota emitida pelos serviços da Presidência confirmam esse apoio. Vítor Gaspar já disse ao primeiro-ministro que quer sair, mas Passos pediu-lhe para ficar. Vamos ver se o conseguiu demover. Quanto ao ex-doutor Relvas, vai ser substituído pelo actual líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, esse, sim, doutor e, ao que se saiba, sem irregularidades na licenciatura.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

De cunha em cunha até ao desastre final


Há pessoas na vida cuja incompetência é permanentemente premiada. Um desses casos - raros, diga-se - é Carneiro Jacinto, que em vários governos de cores diferentes, mas mantendo sempre a mesma incapacidade, conseguiu saltar de Paris para Washington, de embaixada em embaixada, do ICEP para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, sem nunca deixar mais nenhuma marca que não a da sua própria incompetência. A última prova desta sua incapacidade foi um programa supostamente desportivo chamado "Bola ao Centro". O programa era tão intragável, que a SIC Notícias teve de o interromper. O que é que aconteceu a seguir? Foi colocado na Santa Casa da Misericórdia como director do Departamento de Relações Internacionais. Este percurso é verdadeiramente espantoso. Alguém me consegue explicar como se consegue?

Quando o nosso ego nos cega



A maioria dos telespectadores televisivos considera Ana Leal e Alexandra Borges, da TVI, boas jornalistas. É uma ideia de que não partilho por várias razões: são parciais, arrogantes e, pior de tudo, acham que podem substituir-se aos tribunais. Manifestamente violam o código deontológico que rege a profissão todos os dias. Mas esta é a minha opinião. Pior mesmo, e isto é factual, é o facto de estas duas jornalistas se considerarem acima da empresa. Numa empresa a sério, já teriam sido convidadas a sair. Na TVI – bendita paciência – instalam tímidos inquéritos disciplinares. Estas duas jornalistas, com a conivência de colegas de outros meios e outros amigos jornalistas, "plantam" – não há outro termo, é mesmo "plantar" – notícias a dizer que foram censuradas, que são muito boas, que a informação ou "tem de melhorar" ou"já não pode descer mais", fazem considerações sobre a vida interna da empresa. Pergunto eu: em que empresa séria deste país ou em que multinacional é que isto seria permitido?

O último episódio conhecido foi a censura denunciada por Ana Leal sobre uma peça que aparentemente Judite de Sousa não teria deixado ir para o "ar". Verificou-se posteriormente que nem a Judite de Sousa sabia do assunto, nem a peça tinha sido censurada, uma vez que tinha passado na TVI 24, mas, como o ego da Ana Leal é tão grande, achou que, se não tinha passado no canal generalista, isso era uma provocação. Pois bem, a Ana Leal tem de se convencer de que nem tudo o que faz é bom, ou sequer bem feito. Mas as queixas não são de agora, já no tempo de Manuela Moura Guedes as queixas eram iguais. As chefias para estas jornalistas são sempre más.

Em 2011, a jornalista Alexandra Borges criticou em entrevista publicada no Correio da Manhã a sua entidade patronal, violando o dever de respeitar os seus superiores hierárquicos e a sua entidade patronal. A TVI, e bem, sancionou internamente a jornalista. O que é que esta fez em represália? Pôs a TVI em tribunal e para isso contratou o "justiceiro" Garcia Pereira.

Acontece que há poucas semanas atrás o Tribunal de Trabalho decidiu aquilo que é o do mais elementar bom senso, negando provimento à acção da jornalista Alexandra Borges e lembrando que a liberdade de expressão não é um direito absoluto e ilimitado. "O seu domínio de protecção pára onde ele possa pôr em causa o conteúdo essencial de outro direito." Que Alexandra Borges "está vinculada legalmente ao cumprimento de deveres laborais que tem de respeitar, como o de lealdade e de sigilo quanto a informações internas, que por via da sua conduta violou" e, não menos importante, que, se assim não fosse, "estaria encontrada a justificação para todo o tipo de condutas lesivas dos direitos dos empregadores, bastando recorrer e invocar o direito de expressão". Será que estas duas senhoras terão percebido desta vez que trabalham para a TVI e que estão sujeitas a vínculos hierárquicos e laborais que devem respeitar? Vamos ver.

"Infectados" pelas equivalências em risco



O ministro Nuno Crato deu ontem uma entrevista corajosa em que – do seu jeito – deixou claras as irregularidades da licenciatura de Relvas. Nuno Crato é um ministro independente e, curiosamente, dos poucos que não aceitaram um chefe de gabinete nomeado pelo partido. Foi ele que escolheu o seu e, assim, soube manter-se independente.

Soubemos ontem que não há um, mas dois relatórios da Inspecção-Geral da Educação e Ciência. Ficámos também a saber que há, pelo menos, duas centenas de doutores e também alguns mestres que dentro de alguns meses podem deixar de o ser. Aliás, consta que há nomes bem conhecidos neste lote de "infectados" pelas equivalências, há mesmo quem diga que há um mestre da Portugal Telecom entre os visados. O tempo o dirá.

Nuno Crato deixou ontem bem claro que é, como sempre foi, contra a batotice dos "créditos" e, garantem-me que há algum tempo terá mesmo pedido para sair do executivo por não querer pactuar com colegas do governo que tinham claramente desrespeitado a universidade, colocando em causa a credibilidade do ensino superior.

Passaram nove meses até a Inspecção-Geral da Educação e Ciência ter concluído o seu relatório, e este é o único ponto que cheira a esturro. No tempo de Durão Barroso, quando a filha do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, beneficiou indevidamente (porque fez o 12.º em Portugal) da "quota" de estudantes no estrangeiro para entrar em Medicina, a mesma Inspecção-Geral levou apenas três semanas para apresentar as suas conclusões.

A entrevista de Nuno Crato ontem na SIC não explica tudo, mas toda a gente ficou a perceber o que é que o ministro da Educação pensa da licenciatura de Relvas. Afinal, ainda há gente boa e capaz neste governo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Relvas deixou de ser doutor

O pedido de demissão de Relvas não é por acaso. Está para breve a divulgação do relatório "preso" há dois meses no Ministério da Educação e Ensino Superior sobre a licenciatura de Miguel Relvas.

O relatório foi pedido no Verão passado à Inspecção-Geral da Educação e Ciência, para tirar a limpo as dúvidas levantadas sobre a licenciatura em Ciência Política do até agora ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Miguel Relvas completou a licenciatura num ano, na Universidade Lusófona, com equivalências a 32 das 36 cadeiras do curso por via da experiência profissional. Mais 120 alunos receberam o diploma desta forma – e foram alvo de investigação por parte da Inspecção-Geral –, mas nenhum com tantos créditos.

O que o relatório recomenda é que todos os 132 "doutores" que obtiveram equivalências em mais de 50% das cadeiras que fazem parte do curso percam a respectiva licenciatura. Por isso, e antes que o relatório se torne público, e diga algo que já todos sabíamos – que Miguel Relvas não é doutor –, Relvas demitiu-se. Não deixa saudades.

Jobs in the face!



Há coisas que não mudam. Com a chegada de Bruno de Carvalho à presidência com promessas de limpeza, muitos sportinguistas empoleiram-se e colocam-se em bicos dos pés por um lugarzito na estrutura. Não interessa se o clube está numa situação financeira lastimável, a preocupação é mesmo o tacho.

De tal forma, que no Facebook, e de modo descarado, discutem-se lugares, apresentam-se candidatos, uma verdadeira roda-viva! O leão segue pelo bom caminho!

Tráfico de influências

Decidiu a Associação de Futebol do Porto fazer uma gala para assinalar os seus 100 anos de existência. Convidou tudo e todos, mas não teve o mesmo cuidado com todos os seus convidados. Que o diga Mário Figueiredo, presidente da Liga, que foi remetido para a 7.ª fila. Repito: 7.ª fila. É claro que Mário Figueiredo não demorou muito tempo a abandonar a gala e fez bem!


Mas o que importa verdadeiramente dizer é que na gala estava Pedro Proença, como no passado a mesma Associação de Futebol já tinha promovido homenagens a diversos árbitros, do Porto, mas não só. De Évora, de Leiria e por aí fora. Os árbitros deviam ter outro cuidado e não se deixar "embrulhar" nestas pseudo-homenagens que mais não são do que uma descarada tentativa de traficar influências para os clubes (já não digo o clube) que a associação representa. Vítor Pereira devia estar atento a estas manobras e dar indicações precisas para os árbitros não se prestarem a estas figuras. Receber prémios da Associação de Futebol do Porto deve entrar para o cadastro dos árbitros e não para o curriculum.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dias Ferreira deixa apeado Guilherme Aguiar



Dias Ferreira carrega a frustração de os sportinguistas nunca lhe terem reconhecido capacidades suficientes para liderar o clube, mas também de não ter a credibilidade da irmã. Na verdade, Dias Ferreira sempre "viveu" de programas desportivos e como "cara" do Sporting. Demasiado pouco para quem tem um ego tão grande. Rui Gomes da Silva pode ser, e é, em alguns casos excessivo, inoportuno, fundamentalista. Tudo isto é verdade, mas Dias Ferreira não sai do programa O Dia Seguinte em choque com Rui Gomes da Silva, sai porque já não conseguia conviver com a sua falta de importância no programa. Paulo Garcia não foi feliz na troca de palavras que teve com Dias Ferreira, mas teve a coragem de o confrontar e de lhe dizer que há posturas que não podem ser toleradas. E mais, teve o mérito – enorme – de não se deixar amedrontar. Resta o consolo para Dias Ferreira de que a CM TV o possa vir a convidar nos próximos dias para ser comentador desta nova televisão… e então vai passar a falar para 4 mil pessoas. Com maior prejuízo fica José Guilherme Aguiar, que desta forma perde a sua habitual boleia para Carnaxide, ficando assim explicada a convergência de posições que houve durante todos estes anos…

Um juiz no seu labirinto




As dívidas de Rui Rangel já não são uma invenção de quem quer denegrir a imagem de um juiz em plena campanha para a presidência de um clube de futebol. Não, essas dívidas existem e foram assumidas por quem foi lesado pelo fraco carácter de alguém que, pela sua profissão, devia ter um comportamento exemplar. Já se percebeu que não tem, mas também não tem vergonha porque continua a apregoar e a reclamar transparência e rigor em programas de televisão e artigos de jornal. 80 mil euros é um valor assinalável, mas bastava serem 1000 euros ou 50. A verdade é que os relatos de dívidas se acumulam, mas a vergonha não toma conta do juiz que continua a aparecer, como se nada fosse, em revistas cor-de-rosa. Num país sério, o juiz já teria deixado de ser juiz e as televisões e os jornais que ainda lhe dão guarida já o teriam convidado a sair. Isto seria o que se passaria num país sério que, infelizmente, não é o nosso.

O presidente carica


Quem viu o vídeo do então candidato à presidência do Sporting a 19 de Março, no núcleo de Tires, não estranhou os saltos e os pulos de Bruno de Carvalho no final do jogo em Braga. O novo presidente do Sporting comporta-se como um adepto deslumbrado que está a viver o sonho de uma vida: viajar no autocarro da equipa, poder ir ao balneário, ir ver um jogo no banco da equipa. Como um adepto a quem saiu um prémio numa carica de refrigerante, Bruno Carvalho comporta-se como um Juve Leo e não como presidente. O olhar incrédulo dos jogadores perante a insistência de Bruno de Carvalho em cumprimentá-los de forma efusiva como se tivessem ganho o campeonato ou um qualquer outro jogo que tivesse dado um título ao clube de Alvalade. Não é este o comportamento que os sportinguistas esperam do seu presidente, e depois de ver o vídeo de Tires dificilmente haverá investimento russo no Sporting. Para Bruno de Carvalho, a Rússia é um país terceiro-mundista e ele deixa isso bem claro nas suas palavras. Inexperiência, deslumbramento ou ambos, a verdade é que os dias de saltos e pinotes vão acabar depressa.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pássaros

Bruno de Carvalho vive ainda o momento de excitação de um adepto que brinca a presidente de clube. Escolheu um jogo da B para começar a passarear sobre o futebol português prometendo acabar com os pássaros que nele gravitam.

A confirmar-se essa paixão pela ornitologia, vamos ver como é que vai lidar com a passarada que esvoaça por Alvalade, nomeadamente dois passarões avençados. O primeiro, de nome Duarte Moral, que escreve no Público e no Record, espécime que, além do seu volume, se caracteriza pela total ausência de ética, alimentada pela alpista que o dono lhe serve. Outro, Fernando António, que anos e anos esvoaçou pela antena da TSF e que agora pratica o seu jornalismo em ca(u)sa própria.