quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um juiz no seu labirinto




As dívidas de Rui Rangel já não são uma invenção de quem quer denegrir a imagem de um juiz em plena campanha para a presidência de um clube de futebol. Não, essas dívidas existem e foram assumidas por quem foi lesado pelo fraco carácter de alguém que, pela sua profissão, devia ter um comportamento exemplar. Já se percebeu que não tem, mas também não tem vergonha porque continua a apregoar e a reclamar transparência e rigor em programas de televisão e artigos de jornal. 80 mil euros é um valor assinalável, mas bastava serem 1000 euros ou 50. A verdade é que os relatos de dívidas se acumulam, mas a vergonha não toma conta do juiz que continua a aparecer, como se nada fosse, em revistas cor-de-rosa. Num país sério, o juiz já teria deixado de ser juiz e as televisões e os jornais que ainda lhe dão guarida já o teriam convidado a sair. Isto seria o que se passaria num país sério que, infelizmente, não é o nosso.

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