terça-feira, 1 de outubro de 2013

Empresas de sondagens


Passadas as eleições autárquicas, uma pergunta se coloca: qual a seriedade de algumas sondagens eleitorais? Já aqui tínhamos escrito sobre uma pseudo-sondagem "martelada" por uma conhecida empresa e que o Expresso publicou há algumas semanas. No caso, foi a sondagem referente a Oeiras. A noite eleitoral confirmou que a mesma era um embuste completo. A pergunta é: o que vai acontecer aos responsáveis por essa empresa? Possivelmente, nada. Estamos em Portugal.

Mas há outra particularidade da noite eleitoral, como é possível que Luís Filipe Menezes tenha chegado tão confiante ao dia 29? Possivelmente porque tinha alguma empresa a fornecer-lhe sondagens completamente truncadas. É a única explicação que se pode encontrar para a confiança evidenciada na última semana de campanha.

Moral da história: há boas e más empresas de sondagens. As más deviam ser penalizadas por todos: candidatos, jornais e autoridades. Afinal, cometem fraude, mas temo que as coisas vão continuar iguais…

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