O relatório foi pedido no Verão passado à Inspecção-Geral da Educação e Ciência, para tirar a limpo as dúvidas levantadas sobre a licenciatura em Ciência Política do até agora ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Miguel Relvas completou a licenciatura num ano, na Universidade Lusófona, com equivalências a 32 das 36 cadeiras do curso por via da experiência profissional. Mais 120 alunos receberam o diploma desta forma – e foram alvo de investigação por parte da Inspecção-Geral –, mas nenhum com tantos créditos.
O que o relatório recomenda é que todos os 132 "doutores" que obtiveram equivalências em mais de 50% das cadeiras que fazem parte do curso percam a respectiva licenciatura. Por isso, e antes que o relatório se torne público, e diga algo que já todos sabíamos – que Miguel Relvas não é doutor –, Relvas demitiu-se. Não deixa saudades.
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